02 Aug O CENTENÁRIO DE ROBERTO BURLE MARX
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
ENTREVISTAS COM JEANITTO GENTILINI,
DIRETOR DO JARDIM BOTÂNICO DE BRASÍLIA
FONE: 3366 3831 – 9970 3262
APÓS O TEXTO, BIOGRAFIA DE BURLE MARX E, EM ANEXO, PROGRAMAÇÃO DO CENTENÁRIO
DISTRITO FEDERAL COMEMORA
O CENTENÁRIO DE ROBERTO BURLE MARX
– atividades incluem reinauguração de jardins, encontros culturais e palestras-
Para dar nova dimensão ao trabalho de Oscar Niemeyer, Athos Bulcão e Lúcio Costa, dentre diversos artistas, ele escolheu espécies rupestres nativas como velózias, yucas, agaves, criando atmosferas de umidade e experimento sensorial, cercadas de formas geométricas e estruturas de concreto, mosaicos e pavimentação com profundidade e volume, desenhando uma espécie de geometria natural.
Dentre alguns jardins de Brasília, é possível destacar: o da Superquadra 308 Sul, do Palácio do Itamaraty, do Palácio da Justiça, do Tribunal de Contas da União, do Parque da cidade e de diversas Embaixadas.
Para comemorar o centenário do gênio humanista que desenvolveu talentos como artista plástico e músico e gastrônomo, entre outros, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente estabeleceu parceria com diversos órgãos:
O Exército Brasileiro, a Novacap, o Jardim Botânico de Brasília, a Secretaria de Cultura e a BrasíliaTur somaram esforços que resultam em uma programação especial. A comissão foi coordenada pelo Diretor do Jardim Botânico de Brasília, Jeanitto Gentilini.
Acompanhe a Programação, que acontecerá entre os dias 07 a 27 de agosto:
07 de agosto, sexta-feira
17 horas, Sarau com Quarteto de Cordas e Chá nos Jardins da 308 Sul.
15 de agosto, sábado
10 horas, reinauguração da Praça dos Cristais com Banda do Exército no SMU em frente ao Quartel General
11 horas entrega do prêmio concurso de redação aos meninos da rede pública
18 de agosto terça-feira
18 horas, coquetel e documentário no Teato Nacional
19:30 horas concerto da Orquestra Sinfônica de Brasília, no Teatro Nacional Cláudio Santoro
27 de agosto, quinta feira,
9 horas, Seminário Os Jardins de Burle Marx , com especialistas, no Museu Nacional de Brasília
O homem que amou a paisagem humana
A cozinha de Roberto Burle Marx recebe o sol da manhã. Rescende a aromas de democracia – exalados por temperos de Congo, Argentina e da Feira de Caruaru – e nos enseja em seu valiosíssimo universo. O mestre, no atelier, olhos erguidos à menção de um eco de sua consciência: – disciplina. Uma pincelada dilacera o ar, no gesto preciso e intrigante. Devoção que Lúcio Costa definia com justiça transcendente: ‘estar com Roberto é uma experiência concreta de visitar o abstrato’.
Na bela casa de artista, morada de seus quadros e esculturas, do barro popular do nordeste, dos livros de arte, obras de Volpi e Portinari, valoriza-se o círculo irrestrito de pensadores e os pensamentos intuitivos de jardineiro. Andamos por entre objetos espalhados pela sala percebendo a alma que esparge sua ausência de fronteiras para com a vida. ‘ A vida só faz sentido se você atua’, assinala.
Há um pátio que dá para os jardins ao ar livre e para as magníficas coleções de plantas tropicais do mundo. Araceae, Arecaceae, Bromeliaceae, Cycadaceae, Heliconiaceae… lira botânica que nos transpota ao encontro da história deste paulistano, naturalizado carioca por vontade e afeição; nascido em 4 de agosto 1909, numa vila situada na Avenida Paulista, por nome de batismo Roberto Burle Marx, quarto filho do alemão Wilhelm Mar e da pernambucana Cecília Burle .
Sua infância dourada, como ele mesmo dizia, foi vivida em um casarão de muitas janelas, tardes inteiras ao som do piano, do canto e da poesia materna. Roberto usava roupas bordadas por sua avó, enquanto percorria jardins de rosas, begônias, antúrios, gladíolos e tinhorões. Sua ama, Ana Piascek, mostrava a ele como preparar os canteiros e observar a germinação das sementes do jardim e da horta. O pai empreendia longas jornadas, como negociante que era, das quais trazia as malas abarrotadas de música erudita e da literatura européia. Intempéries financeiras levaram a família a mudar-se para o Rio de Janeiro, em 1913. Um casarão no Leme foi decorado com os móveis antigos e telas de amigos intelectuais da época; este lugar encantou o coração do menino. Ali, Burle começa a sua própria coleção de plantas, aos seis anos de idade.
Aos 19 anos, um problema na visão levou Burle Marx à Alemanha, em busca de tratamento médico. Caminhando pelas ruas em uma tarde, ele deparou com os imensos pórticos do Botanischer Garten Und Botanisches Museum Berlin-dahlem – o Jardim Botânico de Dahlen, em Berlim, o mais antigo jardim botânico alemão, fundado no século XVII, como um parque real para flores, plantas medicinais, vegetais e lúpulo (para a cervejaria do rei); um dos mais importantes centros de pesquisa botânica da Europa. Com fascinação, percorreu as estufas, num tipo de êxtase diante de espécies da vegetação brasileira inéditas aos seus olhos. Perguntou-se por que estas plantas não eram divulgadas eu seu país e notou pela primeira vez o valor da paisagem tropical. Este foi o momento em que escolheu a flora como sua definitiva companheira.
O sentimento artístico de Burle Marx também estava prestes a ser modificado por encontros com as vanguardas artísticas no ateliê de Degner Klem e pelas obras de Picasso, Paul Klee, Matisse. Overdose de sentidos, os colorismos tornaram-se uma quase obsessão.
De volta ao Brasil, ele continuou seus estudos na Escola de Belas Artes, no Rio. Isso aconteceu no início dos anos trinta, quando todo o vórtice criativo o levou a pintar quadros e classificar plantas no jardim da encosta de sua casa. A rua, era a mesma em que morava o amigo de infância Lúcio Costa. Burle Marx era um jovem de 23 anos em meio a um jardim que atraía a atenção dos vizinhos, quando escutou o toque da campainha. Lúcio Costa trabalhava no projeto da casa da família Schwartz, em Copacabana e veio propor a ele que elaborasse o projeto paisagístico. Este primeiro jardim desafiou os padrões de seu tempo, criando um conceito que, segundo os colegas de seu metier, acompanhava o bater de seu próprio coração.
O Brasil mudaria, paulatinamente, neste mesmo ritmo.
Como impulso deste conceito essencial, Burle Marx declarava: ‘eu acredito que o jardim é a natureza ordenada e organizada pelo homem e para o homem. No momento em que vou combinar plantas, estou pensando em cor, volume e ritmo. Se eu penso —”bom, aqui eu quero três árvores amarelas e contra essa forma amarela vou querer formas azuis, ou em composição ou em harmonia” —. Uso princípios que também norteiam a música e a poesia. Foi aos poucos tornando-se adepto da escola alemã Bauhaus, estilo integrador de todas as artes, tendo seus jardins comparados a pinturas abstratas. Ora bem curvilíneos, ora de linhas retas, criavam blocos de cor na paisagem .
A elite conservadora viu inicialmente o estilo abstrato e tropical de Burle Marx com alguma restrição , já que os jardins brasileiros seguiam ao padrão europeu, com suas azaléias, camélias, magnólias e nogueiras. Mas a renovação nas artes e na arquitetura era uma marca dos anos 30. Ele convivia na universidade com aqueles que se tornariam reconhecidos na arquitetura moderna brasil, Oscar Niemayer,Lúcio Costaeira , Hélio Uchôa e Milton Roberto, entre outros. Este grupo de jovens arquitetos, ligados à corrente francesa de renovação liderada por Le Corbusier. Ao estudar com Mário de Andrade e Portinari, multiplica elementos que transbordam técnica e dialética.
A arte de Burle Marx é como um prisma de muitas faces, com ingredientes telúricos, leit-motiv de toda a sua produção, na qual aos poucos revela-se o pintor, o desenhista, o litógrafo, o tapeceiro e o designer, com um trabalho. Linguagem bastante orgânica e evolutiva permeiam os trabalhos, que exploram o concretismo, o construtivismo e outros caminhos.
Finalmente, os quatro elementos misturam-se, enfim, como as descobertas: as plantas baixas de seus projetos lembram em muitas vezes telas abstratas, nas quais os espaços criados privilegiam a formação de recantos e caminhos através dos elementos de vegetação nativa. Nas horas vagas canta música lírica para os amigos. A natureza tropical, com efeito, é quem dá seiva e alento à arte de Burle-Marx, servindo-lhe, mais que de tema, de inspiração e pretexto para profundas pesquisas formais e de expressão. Começa sua jornada de criação de jardins, parques, reservas, fachadas orgânicas, extrapolando fronteiras nacionais e edificando uma consciência de preservação e valor paisagístico. Sua obra como artista plástico é amplamente reconhecida e premiada em mostras e salões internacionais. Sua assinatura brilha em milhares de projetos e obras espalhados pelos cinco continentes.
Sua abordagem na definição da Arquitetura Moderna Brasileira fez dele integrante de projetos célebres. A paixão e a curiosidade pela natureza eram tão grandes que Burle Marx costumava organizar excursões semestrais pelos quatro cantos do País, empenhado em descobrir a flora brasileira. Missões iam do Pantanal à Amazônia, do sertão nordestino ao Paraná e onde mais pudesse chegar com veículos, lupas e alforjes. Comitivas formadas por amigos, parentes, botânicos, estagiários e curiosos mobilizavam afetos em torno de seu ideal de ecologia. As pesquisas em botânica fizeram-no descobrir diversas espécies que levaram o seu nome, como a Begonia burle-marxii.Entre estes parceiros de empreitada, estava o arquiteto Haruyoshi Ono, que até hoje cuida da permanência deste legado.
Mário Barata descreve: ‘o artista reelaborou o vegetal no plano do pictórico e do desenho, com qualidade, em nível em que o pessoal se funde ao conhecimento. (…)’. E Joaquim Cardoso pontua: ‘sua arte atual – na pintura, desenho e litografia – tem, pois, a contribuição da sua particular experiência, de sua percuciente visão caldeada pelos núcleos e formas de articulação vegetal, permanentemente observados por ele. Sentiu-os de perto, quase milimetricamente, através do que eu chamo a penetração burleana da natureza: o esplendor do interior da matéria e do entrelaçado das estruturas exteriorizadas do vegetal.’
Um dia, Burle Marx encantou-se com o sítio Santo Antônio da Bica. Os 365.000 m2, em Guaratiba, marcam o lugar em que começou nossa história. No local havia uma antiga casa de fazenda e uma pequena capela do século XVII, dedicada a Santo Antônio. Burle Marx restaurou ambos os prédios e levou para este local sua coleção de plantas, iniciada aos 6 anos de idade. Em 1985 doou esse Sítio, com todo o seu acervo, à extinta Fundação Nacional Pró Memória, atual Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN. Ele pretendeu deixar para as gerações futuras o inestimável jardim botânico que criou e suas coleções, adquiridas ao longo de sua vida, com objetos de arte e artesanato – “objetos de emoções poéticas”. Seu grande sonho era criar ali uma escola para jardineiros e botânicos, e abrir o sítio à visitação pública. Mas é somente após a sua morte, ocorrida em 4 de julho1994, aos 84 anos de idade, que os seus últimos projetos florescem. Graças ao empenho de sua equipe, o sítio, agora batizado com o seu nome, recebe visitantes do Brasil e do mundo. Ecologistas, paisagistas e jardineiros podem freqüentar cursos regulares, ministrados em meio às plantas que o próprio Roberto Burle Marx cultivou. Sua outra grande paixãosempre o Rio de Janeiro. Nos mais belos cartões postais da cidade estão os jardins de Burle Marx.O Largo da Carioca… a orla do Leme… o calçadão de Copacabana… os jardins suspensos do Outeiro da Glória…e a menina dos olhos do artista: o Aterro do Flamengo.
Inventor de lógicas e ismos que fizeram dele um intelectual sem paradoxos a qualquer tempo, ele se autodefinia como um artista de jardins e planejou ao longo da vida mais de três mil espaços, nem todos concretizados como nos traços; Hoje em dia pode-se encontrar um jardim ou uma estufa projetados por Burle Marx em várias partes do mundo, como em Longwood Gardens (Filadélfia), na Universidade da Califórnia, na cobertura da sede de um banco paulista, no aterro do Flamengo (Rio de Janeiro), em Caracas (Venezuela).
Longe de ser um tipo de alquimista com ares de poeta, Burle Marx levou as matas brasileiras aos lugares onde passa o povo. E às suas telas, panôs, esculturas e peças de tapeçaria.
Em algum momento de sua vida profusa de cores e formas, parece ter descoberto o encontro entre o e a inspiração e que ambos dependem de disposição de aprendiz.
A Biografia do Artista:
1932 – cria na residência Schwartz, em Copacabana, no Rio de Janeiro, o primeiro jardim de proposta tropical e artística
1930 – novamente, com Lúcio Costa, elaborou jardins e terraços do prédio do Ministério da Educação, no Rio de Janeiro, marco da moderna arquitetura brasileira.
1934-1937 – como diretor do Departamento dos Parques e Diversões do Recife, construiu o primeiro jardim ecológico do Brasil.
1942 – com Oscar Niemeyer, trabalhou nos jardins do conjunto da Pampulha, em Belo Horizonte, Minas Gerais
1946 – planeja o espaço zoológico do Jardim Botânico
1945 – cria os espaços doLargo do Machado, no Rio de Janeiro
1949 – Adquire um sítio de 365.000 m2, em Guaratiba, RJ, onde abriga uma grande coleção de plantas, conjunto que futuramente doa como Patrimônio.
1953 – Projeta os Jardins da Cidade Universitária da Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro.
1954 – Realiza o projeto paisagístico para o Parque Ibirapuera, em São Paulo, SP e a mostra Arquitetura Paisagística no Brasil: Roberto Burle-Marx, organizada em várias cidades norte-americanas pela União Pan-americana;
1955 – Planeja a orla da Praia de Botafogo, no Rio de Janeiro . Projeta o paisagismo do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – MAM/RJ. Funda a empresa BURLE MARX & CIA LTDA., pela qual passou a elaborar projetos de paisagismo, fazer a execução e manutenção de jardins residenciais e públicos.
1958 – Finaliza do projeto Eixo monumental de Brasília Do trabalho conjunto com Oscar Niemayer e Lúcio Costa nascem os famosos jardins de Brasília.
1959 – Projeta o paisagismo do Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro e os jardins do Parque Del Este na Venezuela e mais algumas coisas.
1961 – Projeta o paisagismo para o Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro e no Eixo Monumental de Brasília.
1966 – Cria os jardins do Centro Cívico de Curitiba e numerosos projetos para o Exterior, como na fachada do prédio da Unesco e os jardins do Centro Cultural Georges Pompidou, ambos em Paris.
1963 – Expõe no Commercial Museum de Filadélfia, Estados Unidos da América
1968 – Projeta o paisagismo da Embaixada do Brasil em Washington (Estados Unidos) 1972 – muda-se para o sítio Santo Antônio da Bica, nos arredores do Rio de Janeiro. Dedica-se à pintura, coleciona obras de arte e cultiva, ao longo de mais de vinte anos, três mil e quinhentas espécies de plantas do mundo inteiro, criando um verdadeiro Éden Tropical.
1970 – expõe na sala especial, na XXXV Bienal de Veneza.
1970 – projeta o paisagismo do Palácio Karnak, sede oficial do Governo do Piauí.
1972 – realiza a mostra 43 Anos de Pintura, no Museu de Arte de Belo Horizonte.
1971 – recebe a Comenda da Ordem do Rio Branco do Itamaraty em Brasília.
1973 – organiza e participa das grande mostras e na Fundação Gulbenkian, em Lisboa, e no Museu Galliera, em Paris;
1974 – expõe no Museu de Arte Moderna de São Paulo, no Museu de Arte contemporânea de Curitiba e no Teatro Castro Alves de Salvador;
1977 – realiza mostra no Museu de Caracas.
1978 – expõe no Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro.
1979 – mostra no Museu de Arte de São Paulo.
1982 – recebe o título Doutor honoris causa, da Academia Real de Belas Artes de Haia (Holanda)
1982 – Recebe o título Doutor honoris causa do Royal College of Art em Londres (Inglaterra)
1985 – Doa seu sítio de Guaratiba, com todo o seu acervo ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN (na ocasião se chamava Fundação Nacional Pró Memória)
1994 – Morre no Rio de Janeiro, em 4 de junho, 82 anostendo projetado mais de 3.000 jardins ao longo de sua vida.
PARA VISITAR
MUSEU-CASA DE BURLE MARX
A partir de agosto de 1999, o Sítio apresenta uma nova atração: o Museu-Casa de Burle Marx. A Fundação Vitae apoiou financeiramente este projeto, possibilitando a instalação de um sistema de segurança de modo a proteger e disponibilizar, ao mesmo tempo, as coleções de arte aos visitantes. O acervo conta com 3.125 peças, e entre essas estão as próprias obras de Burle Marx (pinturas, desenhos, tapeçarias, vidros decorativos, murais em azulejos e tecidos), bem como coleções de vidros decorativos diversos, imagens barrocas em madeira, cerâmicas pré-colombianas e uma excepcional coleção de cerâmica primitiva oriunda do Vale do Jequitinhonha (Estado de Minas Gerais).
ATIVIDADES CIENTÍFICAS
Em seu conselho consultivo, o sítio conta com alguns dos melhores botânicos e paisagistas brasileiros, que ajudam a instituição com seu conhecimento científico. Estudantes universitários são orientados por professores de Biologia/Botânica nas tarefas de identificação de plantas e produção de exsicatas para o herbário do sítio.
A pesquisa científica é apoiada por instalações modernas, como um laboratório bem equipado e a biblioteca particular de burle Marx, com cerca de 3.000 títulos. Cursos e encontros são realizados em um auditório de 60 lugares e duas salas de aula.
ATIVIDADES CULTURAIS
Durante todo o ano, o sítio é visitado por muitas escolas (desde jardins de infância até universidades).
Com o apoio da sociedade de amigos de Roberto Burle Marx, são realizados concertos musicais nos jardins ou no Ateliê que combina harmoniosamente elementos arquitetônicos contemporâneos e do séc. XIX (fachada).
No dia 13 de junho, dia de Santo Antônio, a comunidade de Guaratiba reúne-se para uma procissão religiosa que se forma no portão de entrada do sítio e que sobe andando por sua rua principal até a capela, onde é rezada uma missa. Ao final, as crianças fazem à coroação de Nossa Senhora e é distribuído pão bento para os fiéis. Durante o resto do ano, os habitantes de Guaratiba freqüentam casamentos, batizados e outras cerimônias religiosas, como já faziam seus ancestrais nos últimos 300 anos.
VISITAS
1. O Sítio não está aberto a passeios livres, sendo obrigatório o acompanhamento de guias do Sítio.
2. É necessário o agendamento prévio, feito de 2ª a 6ª feira, entre 8h e 16h.
3. O Sítio abre de 3ª a sábado (exceto feriados).
4. Visitas em dois horários: 9:30h e 13:30h.
5. Duração da visita: 1h30m aproximadamente.
6. Entrada: R$ 5,00.
Parque Burle Marx Rua Dª. Helena Pereira de Morás, s/n – Morumbi
São Paulo – SP – Brasil – Agendar visitas: 2ª/ dom. ; 7h/19h.
Parque Ibirapuera Av. Pedro Alvares Cabral, s/n. – Ibirapuera
São Paulo – SP – Brasil
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Att,
Andrea Faulhaber, Marcelo Bastos & Helena Laundry
Assessoria de Comunicação
Jardim Botânico de Brasília
Fone: (61) 3366 3831